quarta-feira, 7 de abril de 2010

Era uma vez um Amontoado de mim.

Era uma vez, em que sentir era o bastante.
Agora é preciso pensar adiante.
Muitas vezes pesar.
E no empírico desta balança,a gente rouba.
Pro que mais nos exaltar.

E se eu parar o mundo
que gira aqui dentro
e por um segundo
sentir o momento.
Sem pressa, sem objetivo algum.

Nao é perda de tempo
estar no presente,
não fazer planos ausentes,
Se só o que existe é o agora.

Era uma vez, em que bastava sentir...
E a vida corria solta
de pés descalços no jardim.
Era fácil sorrir.
Não havia intervalo.
Era tudo sensato.
Um amontoado de mim.