segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O VERSO.

O VERSO ESTÁ DO AVESSO.
NÃO É O QUE DEVERIA.
MAS AINDA É O MESMO.

CONTRÁRIO.

O tempo todo, todo o tempo...
movendo, parado, ainda assim movendo.
O vento chovendo, a chuva ventando,
tudo andando, parado e andando.
A confusão, sensata.
A sensatez, confusa.
Tudo rodando em retas,
espiralando, em curvas.
Cantando músicas
em silêncios mudos.
O escuro, claro...
o claro, turvo.
Contra, tempo.
A favor do tempo:
o contratempo.
O tempo todo, todo o tempo.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

domingo, 6 de dezembro de 2009

PORTA ARROMBADA.

Meu peito parece rasgado
E eu sinto quando cada pedaço cai no chão.
Uma porta arrombada,
Sem segunda chance.
Trincada no meio,
Como um romance.
Falo com o nada
E o eco me engana por alguns instantes...
Mas a cada segundo percebo,
Que a voz que um dia ouvi,
Se faz cada vez mais distante.
Você foi embora.
Simplesmente.
E finge que volta.
Banalmente.
Não percebe que a sua falta
Faz um rombo em mim.
Arranca minha alma
Já mais descrente que o fim.,
Talvez o que termine em mim,
Comece em você.
Ou vice e versa,
Vai saber.
Só sei que nada é o mesmo.
Nada é igual...
Tudo é menos intenso,
Quem me dera o carnaval.
Passou,
Acabou.
Não da mesma maneira.
Seu mundo parou
E o meu, continua na beira.
Não da mais.
Seria lindo.
Teria sido...
Mas não dá.
Acabou. Acabou. Acabou...
Finito.